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Categoria: Medicina Oral

Autores: Duarte F., Ramos C.

Referência: Aesthetic & Implant Dentistry (Ed. Port.) 2007 – 1(4): 41-44

Resumo: O quisto da região globulomaxilar é encontrado exclusivamente na maxila, no interior do osso maxilar, nomeadamente na junção da porção globular do processo nasal mediano com o processo maxilar, a designada fissura globulomaxilar; geralmente entre o incisivo lateral superior e o canino. Possui a forma de pêra invertida, radiotransparente e circundado por um halo esclerótico, os dentes adjacentes possuem vitalidade. Os casos clínicos apresentados referem-se a dois pacientes do sexo masculino, 38 e 49 anos respectivamente, que recorreram à nossa consulta. Os pacientes foram submetidos a cirurgia sob anestesia geral para quistectomia, com consequente exame anátomo-patológico. O resultado anátomo-patológico confirmou achados histológicos consistentes com quisto da região globulomaxilar, provavelmente, um quisto residual.

Excelência Clínica em Implantodontia – Capítulo 13

A reabilitação da função orofacial de pacientes parcial e totalmente edêntulos, antes do advento do conceito da osseointegração, era efetuada com próteses removíveis. Em 1965, foram usados pela primeira vez implantes osseointegráveis para tratar pacientes edêntulos.
As técnicas de osseointegração para reabilitação maxilar são mais complexas que as de reabilitação mandibular, devido à proximidade das cavidades nasais e seios maxilares, ao grau de reabsorção óssea maxilar (em particular na região posterior por exodontias precoces, pneumatização dos seios maxilares) e à qualidade do osso maxilar, mais vascularizado e menos denso que o osso mandibular.1 Os pacientes com disponibilidade óssea maxilar adequada são excepções, a maioria apresenta graus de atrofia diferentes que obrigam ao recurso de técnicas alternativas de uso do osso existente (p. ex., implante pterigoide), recurso de enxertos ósseos autógenos ou aloplásticos (p. ex., enxertos ósseos onlay na maxila, enxertos ósseos do seio maxilar) ou técnicas osseogênicas de distracção (p. ex., fratura maxilar Le Fort I).

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